25 de abril - Dia da Liberdade

Oficina de escrita - A revolução dos cravos

É dia 21 de abril e começamos a falar da Revolução de 25 de abril de 1974. 

A profª Paula deu-nos um texto informativo, donde tirámos informações sobre este tema.

Aprendi que antes do 25 de abril não havia liberdade, as pessoas não podiam fazer o que queriam.

As mulheres não podiam votar, as meninas não estavam na mesma sala dos meninos, crianças e mulheres não podiam vestir calças, só saias ou vestidos! Nunca se podia estar contra o governo, senão eram presos. Os militares e soldados, do lado do governo, também estavam descontentes como o povo.

Então, criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), que ficou conhecido como "Movimento dos Capitães".

Depois de uma tentativa falhada, estes capitães resolveram avançar.

Na madrugada de 25 de abril de 1974, os militares dirigiram-se a Lisboa e puseram em prática o seu plano para acabar com a Ditadura e então Portugal passou a viver em Democracia.

Antes do 25 de abril era António de Oliveira Salazar quem governava e quando este morreu (27 de julho de 1970), ficou Marcelo Caetano, que não alterou nada a sua Política.

Um dos capitães de abril foi Salgueiro Maia.

Agora toda a gente é livre e duas músicas ficaram para a História. 

A primeira foi: "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho e a segunda "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso.

Nós ensaiámos essa canção com o Profº José Maria e com a Profª Paula. Os dois dramatizaram um texto em diálogo onde comparavam a Democracia à Composição e a Ditadura ao Ditado. 

Foi muito interessante e divertido!

Diz-se que no dia 25 de abril uma florista ou uma criança colocou um cravo na espingarda de um soldado em sinal de Paz e assim o cravo ficou conhecido como a flor do 25 de abril.

Eu gostei muito desta aula especial e aprendi coisas novas sobre o 25 de abril!

Nós temos Liberdade! Nós somos livres!

Nota: Este texto não foi censurado pelo "Lápis azul"!

Catarina - 4º ano


No dia 22 de abril a profª Rosário e a profª Paula contaram-nos a história "O Tesouro", de Manuel António Pina e escrevemos poemas sobre a Liberdade.

            

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